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sábado, 18 de fevereiro de 2012

Cair no MUNDO


Olhos são pra ver, Bocas pra beijar
Por onde eu andar, Por ela vou lutar.

Na praça de minha vila Recitarei a minha vida
Direi tudo que sinto E tudo que pressinto.

Pra’quela que eu amo Vou jurar o meu amor
Vou dizer se for preciso Que ela fique e eu vou.

Meu caminho é comprido Pelo sol eu vou andar
Sem parar pra descansar Só apenas pra falar.

Falar do que eu sinto Dos lamentos dos espinhos
Machucados que sangraram E hoje cicatrizados.

Pro amor eu vou cantar Vou rezar pela minha amada
Viver a vida por ela, Minha vida idealizada.

Minha vida é caminhar Sem para pra descansar
Posso até morrer de fome, Mas não fico sem lutar.

Luto em favor dos pobres, Humildes de coração
Dessa gente sofredora, Que caiu em desilusão.

Ilusão de um governo Que se afirma de esquerda
Com assistências e promessas As favelas estão cheias.

Da assistência não critico, Pois a ela dou razão
Mas ela assim sozinha Não dá emprego ao cidadão.

E o povo acomodado Aceita tudo que for dado
Sem saber que o que eles querem: É ver tudo alienado.

Cidadão que se formar, Ir pra escola, estudar
Para gente se tornar E se auto sustentar.

Cidadão seus filhos prezam, Cuida deles com amor
Não quer velos na miséria, Por isso clama ao senhor.

O senhor tem seus motivos Para não lhe ajudar
Mas no dia do juízo Você vai se explicar.

Ajuda não é beneficio, Nem um saco de feijão
É um abraço e um beijo, essa é a solução.

Se hoje temos uma meta Não paremos de sonhar
Pois o dia está próximo Preste a se realizar

Digo adeus e vou embora, Não paro no lugar
Aqui lanço a semente Na esperança de brotar.

Brotar paz e saúde Por toda a cidade
Colhidos com carinho Sem tristeza nem vaidade.

Saudade não existe, Isso é fragilidade
O que fica na lembrança É só felicidade.

Com carinho eu me lembro Dos dias da infância
Infância de alegria Cheio de esperança.

Hoje vejo no horizonte Sol nascer, sol se pôr
Assim eu vou viver Um dia após o outro.

Sol que nasce de manhã Esquenta toda brisa
Afasta nuvens escuras Que nos tenta e agoniza.

Sol que parte no fim da tarde  Não nos leva a esperança
Nos deixa um sinal Grande ou media, lua mansa.

Na lua bate o sol A luz bate na terra
Clareia nossos olhos Do escuro que nos espera.

A vida tem muito disso, Hoje posso afirmar
Quem não vive bem a vida, Perdido viverá.

Não me canso de falar, Lutar e protestar
Morro se não luto, Por isso vou lutar.

Vivo que nem criança Rabiscando um papel
Brincando de pular corda Ou com um barquinho de papel

Gosto dessa vida, Mesmo dura e sofrida
Penso nas pessoas, Que o amor se esquecia.

Se tenho a vida a meu lado Dela vivo aprendendo
E as pedras do meu caminho Sempre vou recolhendo.

As pedras tem seu valor, Seja qual delas for
Seja pra comprar Ou atirar no opressor.

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